quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Fajitas com arroz mexicano

Para dar boas vindas à minha mamis, que passou os dois últimos meses no exterior, preparei, a pedido da mesma, uma apetitosa e generosa Fajita. A fajita  é um prato mexicano feito com carnes grelhadas e servidas nas tradicionais tortillas. Dessa vez a gente incrementou com arroz mexicano. É bem simples de fazer, mas um pouco demorado, devido à variedade de carnes e acompanhamentos. Mas como a preparação da comida mexicana é bem rústica e descontraída, acaba sempre sendo uma diversão. Cortei em iscas cerca de meio quilo de contra  filé, filé de frango e lombo de porco e separei em vasilhas. Temperei cada uma das carnes com sal e pimenta do reino. No lombo, adicionei o suco de um limão. Reservei as carnes. Cortei ao meio, longitudinalmente, e depois fatiei, três cebolas médias, um pimentão verde, um vermelho e um amarelo. Em uma frigideira grande, bem quente, fritei cada uma das carnes separadamente em um fio de azeite, até ficarem ao ponto, mexendo de vez em quando. Durante a fritura da carne, fui tirando o caldo que se formava na panela e reservando em outro recipiente. Isso faz com que ela frite por igual, sem ficar dura. O frango e o lombo devem ser fritos até ficarem com a superfície dourada. Coloquei as carnes em um único recipiente e reservei. Na mesma frigideira, refoguei os pimentões em um fio de óleo. Quando estavam al dente, adicionei a cebola e o caldo da carne reservado. Tampei e deixei cozinhar até ficarem bem macios, mexendo de vez em quando.  Adicionei as carnes reservadas, misturei bem e deixei no fogo por mais ou menos 5 minutos (ou até as carnes ficarem quentes). Enquanto eu fazia a fajita, a Rita deu cabo do arroz mexicano: ela refogou meio pimentão vermelho, um tomate e uma cebola bem picados em um pouco de óleo. Quando tudo estava fritinho, adicionou duas xícara de arroz, um saquinho de molho de tomate e uma colher de pimenta tabasco. Misturou bem e adicionou cerca de duas xícara de água e deixou cozinhar até o arroz ficar macio. Para completar a orgia alimentar, a cunhada Karla fez sour cream e guacamole (cujas receitas você pode encontrar no post Chilli com carne). Ficou tudo tão divino que eu e o Julio não conseguimos voltar a pé pra casa depois da comilança. Tivemos que apelar para a carona do brother João. A escada, não teve jeito, tivemos que encarar. Ariba!!!

 Fajitas saindo do fogo!

Acompanhamentos indispensáveis! 
(Esqueci de tirar foto do arroz!!!)

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Espaguete ao burro e sálvia com paillard de contra filé

Nada melhor do que comemorar a chegada do feriado com um cardápio mais caprichado. A intenção da noite era comer uma massinha, mas eu queria fugir do tradicional molho vermelho, usando os ingredientes que já tinha em casa. Foi então que pensei nesse molho maravilhoso, simples e diferente. Leva, no máximo, 20 minutos para ser feito. Cozinhei a massa em água fervente e sal, até ficar al dente. Escorri e reservei um pouco da água. Refoguei meia cebola bem picadinha em duas colheres de sopa generosas de manteiga (burro, em italiano). Quando elas ficaram bem macias e douradas, adicionei cerca de uma colher de sálvia em pó. O ideal é usar a fresca, mas eu não tinha. Misturei um pouco e adicionei um copo da água onde o macarrão foi cozido, aquela que eu tinha reservado. Deixei ferver por mais ou menos 2 minutos e fui adicionando o espaguete. Misturei bem, até que toda a massa ficasse coberta de molho. O termo paillard é usado para descrever um filé muito fino de carne. Foi o que eu escolhi para acompanhar a minha massa. Temperei o meu apenas com sal e pimenta do reino e fritei em uma frigideira bem quente com um fio de azeite por um minuto de cada lado. Para completar, bastou um pouco de queijo ralado e uma taça de vinho. Bom feriado!

A véspera do feriado inspirou 
uma comidinha mais caprichada!


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Arroz cremoso com calabresa defumada

Esta receita é ótima para dar um up no arroz e feijão nosso de cada dia. É rápido e fácil de fazer, ainda mais se você já tem a dupla pronta na sua geladeira, como era o meu caso. Como eu também já tinha os demais ingredientes, remanescentes de uma sessão pastel da semana anterior, foi mais fácil ainda. Ralei meia linguiça calabresa defumada e um pedaço médio de mussarela no processador (separadamente) e reservei. Juntei o arroz e o feijão em uma única panela e mexi um pouco, até ficarem bem misturados. É melhor que o feijão tenha nenhum ou muito pouco caldo, para não ficar uma papa. Adicionei à essa mistura uma xícara de calabresa ralada e meio tablete de caldo de carne dissolvido em água fervente. Quando a mistura obteve a consistência de um risoto, o que acontece em poucos segundos, adicionei uma xícara da mussarela ralada. Mexi constantemente até a mussarela derreter e desliguei o fogo. Para servir, você pode salpicar pimenta do reino e um pouco mais de mussarela em cima do prato. O queijo derrete e fica uma delícia!

Bonitinho, né?

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Fusilli ao molho de mussarela

A draga bateu domingão à noite, num momento em que a minha dispensa estava pedindo arrego. Peguei o que tinha disponível para fazer essa receita simples e gostosa de massa. Cozinhei duas xícaras fusilli como de costume, até ficar al dente. Escorri a massa e coloquei de volta na panela, em fogo baixo. Juntei uma lata de milho, uma lata de ervilha e meio copo de leite bem misturado com duas colheres de amido de milho. Deixei esquentar um pouco, até o leite engrossar. Quando isso aconteceu, adicionei uma xícara de mussarela cortada em cubos pequenos. Deixei no fogo até a mussarela derreter, mexendo sempre. Desliguei o fogo e salpiquei um pouco de salsinha e manjericão secos. Se levou 20 minutos para ficar pronto, foi muito. Acabou com a draga noturna e todo mundo foi dormir feliz!

Fusili ao molho de mussarela 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Caipirinha de maracujá

Eu sempre amei caipirinha de maracujá, mas degustá-la devidamente com aquele monte de caroçinhos sempre foi um desafio. Se você usa um canudo, as sementes entopem a via e você simplesmente não consegue beber a caipirinha. O mesmo acontece quando você desiste do canudo e toma no bico. Nesse caso, além de a degustação ficar desconfortável, o risco de babadas ocorrerem é grande. Além disso, se feita como as demais caipirinhas, com o socador, o sabor do álcool acaba se sobressaindo ao do maracujá, pois o suco do maracujá fica preso na semente. Há algum tempo, um amigo me ensinou como evitar esses contratempos usando a coqueteleira. Desde então, nunca mais fiz de outro jeito. Como ninguém merece cozinhar - e esperar a comida ficar pronta - a seco, domingo, durante a produção da costela abaixo, fiz duas dessas, da seguinte forma: coloquei dentro da coqueteleira meio maracujá, uma colher de sopa cheia de açúcar, umas quatro pedras grandes de gelo, vodca até quase a altura do gelo. Na hora de chacoalhar a coqueteleira (tampada, óbvio...rs), é bom usar certa força bruta, para todos os ingredientes misturarem bem e a caipirinha ficar bem cremosa. Então, passei essa tarefa ao Julio, que a desempenhou com louvor. De volta às minhas mãos, coei a mistura em um copo, adicionando apenas algumas sementinhas de maracujá (menos de uma colher) e mais uns cubos de gelo diferentes para fazer graça!  Ficou assim!

Ficou assim, mas não por muito tempo...

Costela assada

Domingo resolvi copiar uma receita de costela de boi de lamber os beiços de autoria dos meus queridos sogros Luiza e Carlos. Estou com ela na cabeça desde que comi na casa deles há algumas semanas, mas não tinha me inspirado a fazer porque achei que fosse mais complexa do que realmente é. Mas é extremamente simples e o resultado é fenomenal. Cortei em pedaços grandes uma peça de cerca de dois quilos de costela de boi e temperei com sal e pimenta. Refoguei uma cebola grande em um pouco de óleo numa panela de pressão e  quando elas ficaram douradas, juntei a costela, com osso e tudo. Deixei fritar um pouco, mexendo de vez em quando, e depois cobri com de água. Tampei a panela e deixei cozinhar por cerca de 40 minutos, depois de começar a fazer pressão. A carne já tinha soltado do osso e estava muito macia, quase derretendo. Tirei toda a gordura da carne e passei para uma tigela refratária tipo Marinex com um pouco do caldo que formou na panela. Deixei assar por uns 10 minutos e pronto! Não precisou mais do que um arroz branco pra acompanhar! Saiu barato, foi fácil de fazer e ficou uma delícia! A Ma e a Isa nos acompanharam na orgia alimentar e serviram de cobaias (rs). Parece que elas aprovaram!

Imagina com um pão italiano 
e uma cervejinha?