quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Fish & Chips


Eu não ia publicar essa receitar porque tô meio xoxa com o fato de não poder cozinhar por um tempo. Aí as pessoas pensam "mas você não usa o pé pra cozinhar...". Ledo engano. Os pézinhos são uma das partes do corpo mais solicitadas no exercício (literalmente) culinário, pois é o que nos sustenta horas a fio em frente ao fogão, pia, bancada de trabalho, picando, cortando, esticando massa, lavando louça. Então, não, não dá pra cozinhar com o pé engessado. E também não dá pra cozinhar sentado. Ponto. Continuando: decidi publicar a receita, apesar do desânimo, porque foi a última que fiz antes de ficar de molho e porque ficou uma delícia!!! Já tinha tentado outras, mas essa foi a primeira que atendeu minhas expectativas: peixe e batatas apetitosos e crocantes! Comecei temperando cerca de 1/2 quilo de filé de tilápia cortado em pedaços grandes com sal e pimenta do reino. Depois, descasquei, lavei e sequei 4 batatas grandes e cortei em bastonetes grossos. O segredo para que fiquem crocantes depois de fritas é secar bem, por isso é bom prepará-las primeiro. Fritei as batatas em fogo médio até ficarem apenas macias, não douradas. Retirei do fogo, sequei bem e reservei. Coloquei um pouco de farinha em um prato raso e empanei os filés de peixe (não pule esse passo! ele evita que a massa escorra do peixe). Deixei os filés na farinha enquanto preparava a massa para empanar: em uma tigela grande, misturei 1 xícara de chá de farinha de trigo, 1 colher de bicarbonato de sódio e 1 pitada de sal. Aos poucos, fui acrescentando e misturando 1 lata de cerveja. Mergulhei cada um dos filés nessa massa e coloquei diretamente em uma frigideira funda com muito óleo, muito quente. Fritei aos poucos, sem encher muito a frigideira (4 por vez). Acho que deixei cerca de 3 minutos no fogo, até a casquinha ficar bem dourada (é muito rápido, fique atento). Em outra panela, faça o mesmo com as batatas, (não precisa colocar tão poucas na panela). Sirva tudo em uma tigela grande ou em porções individuais. Um molho tártaro e cerveja, -claro - acompanham muito bem! Tão bem que chega a ser pecado!


Sim, é pecado. Nem ligo! rs




segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Massa integral fresca para macarrão

Sabe aquele dia xoxo, que você não tem vontade de fazer nada? Mas o dia está lotado e você vai ter que encarar a labuta mesmo assim? E o dia passa vagaroso? Você, de mal humor, tensa e cansada? Eis que chega a grande hora de ir pra casa e tudo que você quer é se largar no sofá? Pois é, foi nesse dia que decidi tentar essa receita de massa integral que eu roubei da Bela Gil e foi ela que mudou completamente o meu astral! Mudei as quantidades porque queria uma porção mais generosa e deu muito certo! Não tenha medo não, tente você também! Olha como é fácil: em uma tigela grande, misturei 2 xícaras e meia de chá de farinha de trigo integral, 1 xícara de chá de farinha branca, 4 ovos e 1 pitada de sal. Misturei com as mãos até formar uma massa homogênea, que desgrudasse das mãos. Estiquei a massa com um cilindro e depois cortei em forma de talharim com a máquina de macarrão. Se você não tem uma, compre! Brincadeira, basta esticar a massa com um rolo e depois cortar com a faca mesmo. Nesse processo, foi preciso enfarinhar um pouco a superfície de trabalho e a massa. Deixei secar por cerca de 10 minutos e depois cozinhei em bastante água com 1 colher de sopa de sal. Fiz um molhinho rápido para acompanhar, mas esse é prosa para outro post!

Fazer macarrão é uma delícia! Totalmente terapêutico!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Tortillas mexicanas caseiras



Lá em casa, somos (muito!) fãs de comida mexicana! Vire e mexe rola um jantarzinho típico e adivinha quem pilota as panelas? 

Da última vez, cansada de comer aquele monte de farinha e fermento e não sei mais o que,  que não tem gosto de nada, incentivada pela minha mãe (Ritinha, linda!) decidi fazer as tortillas no braço. E nossos jantares mexicanos nunca mais foram o mesmo! 

Nada se compara à uma tortilla fresquinha e quentinha! Faça uma vez e você será escravo dessa delícia para sempre. Rap 10 nunca mais (desculpa aí)! 

Em uma tigela grande, misturei 2 xícaras de chá de farinha de trigo, 1 colher de sopa de fermento em pó e um pouco de sal e misturei com uma colher. 

Juntei 1/4 de xícara de banha suína (separo quando faço torresmo) e misturei com os dedos. Fui adicionando água morna aos poucos e amassando até a massa desgrudar das mãos. Embrulhei em um filme plástico e deixei descansar por 30 minutos. 

Depois, dividi a massa em 10 pedaços e moldei bolinhas.  

Abri cada uma delas com um rolo de massa. Têm que ficar bem fininhas

Fui colocando em um prato raso, separando cada uma delas com 1 folha de papel toalha.

Aqueci uma frigideira rasa (de panqueca), acrescentei um fio de azeite e acrescentei um disco de massa. 

Quando o lado em contato com a frigideira começou a ficar dourado, virei e cozinhei o outro. Fiz isso com todos os discos.

Depois, é só rechear com o que quiser. 

Vive super bem na geladeira, por pelo menos uns 5 dias.

Sucesso de público e crítica!





terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Salmão assado com legumes e purê de mandioquinha

Tem alguém que não gosta de salmão? Combina com tudo, é fácil de fazer e permite os mais variados tipos de preparação: frito, assado, grelhado, cru...enfim, é um ingrediente chave na nossa cozinha. Dessa vez fiz assado com legumes e purê de mandioquinha (outro ingrediente que não tem erro!) e ficou simplesmente maravilhoso! Cozinhei na pressão 4 mandioquinhas descascadas por 15 minutos. Retirei água, amassei com um amassador de legumes e juntei 1 xícara de creme de leite fresco e 1 colher de manteiga sem sal. Deixei no fogo por cerca de 1o minutos, mexendo sempre, até formar um creme homogêneo, e temperei com sal. O peixe: temperei um filé de salmão de cerca de 1/2 quilo com sal, pimenta branca moída na hora e ervas de provence. Fatiei 1 abobrinha e 1 cenoura bem fininho, dispus em uma assadeira de vidro grande e temperei com sal, pimenta do reino e azeite. Coloquei o filé de salmão no meio e levei ao forno médio por 30 minutos.  Olha como ficou bonitão!


Antes...
Depois!





sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Panqueca de peito de peru com creme de ricota

Panqueca vai com quase tudo, mas sempre acabo fazendo de carne e de frango. Já tentei fazer com recheio de espinafre e ricota, mas ficou seco e insosso. Estava buscando uma opção tão leve quanto, mas que fosse mais cremosa e suculenta, quando me lembrei do super versátil creme de ricota. Não deu outra: fez par com o peito de peru no recheio da panquequinha nossa de cada dia. É muito fácil: praticamente misturar tudo e encapar com a massa. Só que não...rs. Ralei 600 gramas de peito de peru no processador e coloquei em uma panela média com 1 colher de manteiga de búfala derretida. Adicionei um pote de creme de ricota de 250 gramas e misturei bem, até formar uma pasta bem espessa. Temperei com sal, pimenta do reino branca, ervas de provence secas e azeite. Misturei bem e juntei 1/2 xícara de leite para deixar o recheio mais cremoso. Deixei cozinhar por cerca de 5 minutos. Para fazer a panqueca, misturei 1 xícara de farinha de trigo, 1 ovo, 1 xícara de leite e um pouco de sal em uma tigela e bati com um batedor de arame até a massa ficar mais lisinha. Despejei 1 concha da massa em uma frigideira rasa (com cerca de 20 cm) untada de óleo em spray e deixei fritar cerca de 30 segundos de cada lado (na verdade, 30 segundos do primeiro lado e 20 do outro lado). Enrolei cada uma das panquecas com o recheio, cobri com o molho de tomate de ontem, salpiquei queijo parmesão ralado e levei ao forno alto por 15 minutos. Jantar delícia vapt-vupt! Não sobrou nem pra foto!


quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Molho de tomate fresco

Alguma coisa acompanha melhor uma massa do que um molho de tomate caseiro? Apesar de gostar de uma variedade quase infinita de molhos, sou fã mesmo é do vermelhinho básico. Ao contrário do que dizem por aí, não leva um dia inteiro para ser feito e também não é difícil. Basta pular 2 processos consagrados que, para mim, não fazem a mínima diferença no resultado final: tirar a pele e as sementes do tomate. Se a textura do molho realmente o incomoda se ambos forem mantidos, basta bater o molho no liquidificador e coar no final. Eu prefiro mantê-los, pois deixa o molho mais encorpado e apetitoso. É tudo muito simples e por isso foi escolhido para o almoço do último sábado lá em casa. Lavei e cortei em cubos 1 quilo de tomates maduros (dá mais ou menos para 5 porções de massa) e reservei. Refoguei 1 cebola grande cortada em cubos em 2 colheres de azeite até ficar transparente e depois acrescentei 4 dentes de alho inteiros, sem casca. Deixei fritar até começarem a ficar dourados e depois juntei os tomates. Cozinhei em fogo médio até os tomates começarem a desmanchar e temperei com sal, pimenta do reino 3 folhas de louro. Acrescentei 1 xícara de água e deixei apurar no fogo baixo, com a panela tampada, até todos os tomates desmancharem. Juntei 1/2 lata de extrato de tomate e mais 1 xícara de água e deixei cozinhar por cerca de 20 minutos, mexendo de vez em quando, com a panela tampada e mais cerca de 10 minutos com a panela destampada. Depois, foi só ajustar o tempero e pronto! Dá pra fazer um montão e congelar em pequenas porções, para ir usando aos poucos, ou uma porção pequena, para duas pessoas. Basta diminuir a quantidade dos ingredientes e, consequentemente, o tempo de preparo. Uma mão na roda para jantares durante a semana!

Muito suculento!

Arrumadinho de lagarto desfiado e abóbora

Revelação do ano esse prato aqui em casa! Surgiu com a juntada de alguns ingredientes que estavam esperando sua vez na minha geladeira - um pedaço de lagarto que eu tinha descongelado há uns dois dias e uma boa quantidade de abóbora assada (descasquei, cortei em cubos, reguei com azeite e assei em forno alto por cerca de 1/2 hora). Passei o dia inteiro pensando na preparação e fiquei feliz que deu super certo! Limpei, cortei em cubos e temperei o lagarto com sal e pimenta do reino. Na panela de pressão, refoguei 1 cebola média fatiada em um pouco de azeite e depois juntei a carne, que fritei até todos os pedaços ficarem marrons (a famosa selagem). Adicionei 3 raminhos de tomilho fresco, 1 colher de sobremesa rasa de páprica picante e 1 punhado de canela em pó, misturei bem e depois completei com 600 ml de água. Cozinhei por cerca de 30 minutos na pressão (ou até a água secar quase completamente). Desfiei a carne (na verdade, quem fez isso foi o meu marido...rs), adicionei 1 e 1/2 xícara de Catupiry e misturei bem, até incorporar tudo. Juntei cerca de 4 xícaras de abóbora cozida e amassada e coloquei um pouco mais de sal, pimenta do reino e azeite. Dispus o refogado em um refratário pequeno e cobri com 1 xícara de queijo parmesão fresco ralado. Levei ao forno por 10 minutos (para derreter o queijo) e gratinei a superfície com um maçarico. Uma saladinha bastou para completar o jantar! E no dia seguinte, virou belisco com torradinhas de pão francês! Rendeu, né?


Tá dando uma fome...



quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Sanduíche de pernil cozido na malzbier

Típica comidinha de boteco com roupagem diferente, acompanhou a cervejinha brilhantemente durante o jogo do Vasco contra o Corinthians quinta passada (sim, estou atrasada. Antes tarde do que mais tarde). Não precisa fazer com antecedência porque é bem fácil e relativamente rápido de preparar. Cortei em cubos e tirei o excesso de gordura de uma peça de um pouco mais de 1 quilo de pernil já temperado Adicionei um pouco mais de sal, pimenta do reino e o suco de 1 limão. Em uma panela de pressão, fritei 1 cebola grande fatiada até começar a ficar dourada. Juntei a carne, deixe fritar até todos os lados ficarem branquinhos e depois acrescentei 1 pimentão sem sementes cortado longitudinalmente e fatiado e 1 tomate grande cortado em cubos. Deixei no fogo por cerca de 10 minutos, mexendo de vez em quando, adicionei 1 copo de água e 1 lata de Malzbier e tampei a panela. Deixei no fogo por cerca de 40 minutos. Passado esse tempo, a carne já estava bem macia, mas deixei cozinhar mais uns 15 minutos, até o caldo secar um pouco. Desliguei o fogo e desfiei a carne com a ajuda de uma colher. Coloquei no pão francês com salada de alface e acelga cortadas em tiras bem fininhas (chiffonade) e parti para o abraço!

Comidinha de boteco: ideal para dias de jogo!

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Fusilli com salmão, abobrinha e ricota

O filé de salmão que sobrou de segunda passada virou o molho do fusilli do dia seguinte (desculpe o atraso na publicação)! Não tem nem graça passar essa receita, de tão fácil que é! Então, se você tem sobras de salmão na geladeira, mãos à obra! Amassei cerca de 1 xícara de ricota com um garfo e temperei com azeite, sal e pimenta do reino moída na hora e reservei. Cortei 1/2 abobrinha em cubos e refoguei com 1/2 cebola bem picadinha e um fio de azeite. Quando a abobrinha começou a ficar transparente, juntei o filé de salmão desfiado, a ricota e os grãos de 1 milho (que já estava cozido na minha geladeira). Misturei bem e deixei mais uns 5 minutos no fogo médio, até a abobrinha ficar levemente macia. Misturei 2 xícaras de fusilli cozido e pronto! Jantar novinho em folha!

Ingrediente repetido, prato novo!



terça-feira, 10 de novembro de 2015

Filé de salmão, purê de batata doce e abóbora paulista refogada

Na minha opinião, uma boa alimentação depende quase exclusivamente da mudança de um padrão de comportamento. Todo domingo falo para mim mesma que vou começar a me alimentar de forma mais saudável a partir de segunda mas, quando me vejo, lá estou eu fazendo risoto com a linguiça que sobrou do churrasco do fim de semana. Isso acontece semana após semana e eu fico frustrada por não conseguir cumprir minha proposta nem ao menos por um dia! Sou contra dieta. Mas também sou contra comer tudo indiscriminadamente. Nunca precisei perder peso (talvez 2 ou 3 quilos. Quem não?), mas me preocupo com a saúde e bem estar do meu corpo e mente. E estamos cansados de saber que uma alimentação saudável - sem radicalismo, please! - é essencial para se conquistar ambos. Então, por que, por que, Senhor, é tão difícil fazer as escolhas certas no dia a dia? Fala-se o tempo todo sobre trocar isso por aquilo, diminuir o tamanho das porções, limitar o consumo de determinados alimentos, mas na hora do vamos ver, quem troca a batata frita pelo filé aperitivo? Então, para colocar um ponto final no auto boicote alimentar, ontem me enchi de razão e deixei a linguiça para trás, preparando uma comidinha mais leve e balanceada, rapidinha e fácil de fazer, tanto quanto o usual mexidão pós churrasco! Temperei 2 filés de salmão com sal e pimenta do reino e reservei. Cozinhei 2 batatas doces sem casca e cortadas ao meio na pressão por 15 minutos e depois amassei com um garfo. Refoguei 1/2 cebola pequena em um fio de azeite e acrescentei 1/3 de abóbora paulista fatiada. Temperei com sal, adicionei um copo de água e cozinhei por cerca de 10 minutos com a panela tampada, mexendo de vez em quando. Fritei o salmão em uma frigideira antiaderente sem óleo nenhum. Deixei uns 4 minutos de cada lado, em fogo médio, começando pelo lado da pele. De entrada, salada de alface, tomate, pepino e beterraba. Primeiro dia, check!

Saladinha colorida de entrada!
Jantinha leve para bem começar a semana!



terça-feira, 27 de outubro de 2015

Atum grelhado com purê de batata e abóbora assada

Quando posso me dar ao luxo de almoçar em casa durante a semana, faço questão de preparar uma comida bem gostosa, comer com calma e com prazer - raridade nos dias de hoje! Consegui tal proeza em um dia qualquer da semana passada e ainda tive o prazer de receber minha tia e minha mãe. Temperei um filé de atum de um pouco menos de 1 kg com sal e pimenta branca moída na hora e reservei. Cortei 2/3 de uma abóbora paulista longitudinalmente e depois ao meio, em forma de canoa. Temperei com sal, pimenta do reino e azeite e levei ao forno alto com a casca virada para baixo. Cozinhei 5 batatas médias em água e sal, tirei a casca e amassei em uma panela média. Juntei 2 colheres de manteiga e fui adicionando leite aos poucos, até formar um creme espesso. Temperei apenas com sal. Depois de cerca de 15 minutos de cozimento, virei a abóbora (a casca ficou para cima) e deixei no forno por mais 20 minutos (ou até ficar macia). Salpiquei queijo parmesão em cada pedaço e voltei para o forno bem baixo para o queijo derreter. Nesse meio tempo, fiz o peixe: cortei o filé de atum em medalhões e grelhei em uma bistequeira com um pouco de azeite por cerca de 3 minutos de cada lado. Por fim, tirei a abóbora do forno e gratinei o queijo com um maçarico. Arrumei nossos pratinhos e nos com deliciamos sem culpa! Seguimos para o segundo round felizes da vida!

Almoço dos deuses no meio da semana!
 Não poderia pedir mais!





segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Galinhada

Comida confortável com gostinho de comida da vovó! É tudo o que a gente precisa para um domingo nublado de preguiça! Cai bem naquele dia que você não quer muita mão de obra, mas também não está com tanta pressa. Olha só: lavei com água corrente, sequei e temperei com sal e pimenta do reino cerca de 1/2 quilo de drummet de frango. Dourei todos eles em uma panela grande, um pouco de cada vez, tomando cuidado para que não encostassem uns nos outros (para não soltar água e garantir que ficassem bem douradinhos). Tirei da panela e reservei. Na mesma panela, refoguei 1 cebola picada, na gordura do próprio frango, até começarem a ficar transparentes. Juntei  3 dentes de alho picados e quando começaram a dourar, acrescentei 1 raminho de tomilho, uns 4 talos de cebolinha, 1 colher de chá de páprica doce e 1 de colorau, 1 colher de sopa de cominho, 2 folhas de louro e o suco de 1 limão. Misturei bem e deixei no fogo por cerca de 3 minutos, mexendo sempre. Acrescentei 1 xícara e 1/2 arroz branco e temperei com sal e pimenta do reino. Deixei fritar por alguns minutos e depois acrescentei 3 xícaras de água. Quando a água  começou a ferver, juntei 2 tomates sem semente cortado em cubos e as coxinhas de frango. Misturei bem e deixei no fogo baixo por mais uns 5 minutos. Eu comi assim mesmo e o Julio completou com azeite e pimenta do reino. Difícil foi parar de comer!


Comidinha confortável para um domingo preguiçoso...

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Risoto de quinua com tomate e queijo branco

Há meses tenho olhado (e ignorado) um pote de quinua na prateleira da minha cozinha. Comprei para experimentar, mas a verdade é que nunca tive coragem e nem criatividade para usá-la. Mas ao vê-la na cozinha da casa nova e constatar que ela mudou comigo, tive que encarar o desafio de preparar a tal da quinua, grão super saudável que está super na moda e que eu nunca tinha comido e nem preparado. Vasculhando na internet em busca de uma receita que me salvasse, encontrei uma bem simples no meu amado Panelinha (obrigada, Rita), na qual me inspirei para inventar a minha própria com os ingredientes que tinha na mão. Comecei fazendo o caldo de legumes: em uma panela com cerca de 1 litro de água, adicionei 1 cenoura, 1 talo de salsão, 1 talo de alho poró e 1 cebola cortados grosseiramente, 1 folha de louro, 2 cravos da índia, 1 ramo de tomilho, 1 ramo de alecrim e alguns grãos de pimenta do reino. Deixei no fogo baixo por uns 3o minutos e depois coei. Refoguei 1/2 cebola picada no azeite até ficar dourada e depois adicionei 1 dente de alho picado. Quando começou a ficar dourado, adicionei a quinua, deixei cozinhar um pouco e depois adicionei 200 ml de água. Deixei no fogo, misturando de vez em quando, até a quinua absorver todo o líquido. Depois, fui adicionando o caldo de legumes aos poucos e cozinhei em fogo baixo por uns 20 minutos. Juntei 1 tomate e 150 gramas de queijo branco picado, misturei bem e temperei com sal, pimenta do reino e noz moscada e finalizei com um pouco manteiga, para dar aquele brilho. E não é que ficou bom? Simpatizei!

Debut da quinua na minha cozinha!




quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Tostex de churrasco

Depois de uma tarde de churrasco e cerveja, sempre rola uma draga. Dizem que a cerveja aumenta a fome em 30%, acredita? Ninguém merece! Como não dá pra ir pra cama com o estômago roncando, geralmente invento uma mistureba com o que tem na geladeira e vou dormir feliz. Como a única coisa que tem sobrado na geladeira é churrasco (como já expliquei pra vocês) é ele que tem protagonizado os pratos noturnos (semana que vem já vou conseguir fazer uma compra decente e preparar comidinhas mais variadas!). Esse meu resgate começou como um refogado e terminou como um tostex diferentão bem bacana. Olha só: fatiei finamente 1 bife de picanha, 1 linguiça, 1 espeto de queijo coalho e 1/2 pimentão amarelo já cozidos. Refoguei 1/2 cebola fatiada em um pouco de azeite e depois juntei os outros ingeredientes. Deixei no  fogo, mexendo de vez em quando, até a água liberada pelos alimentos secar e tudo ficar bem douradinho. Juntei e moldei esse refogado no formato da frigideira, como se fosse uma omelete, e transferi para um prato. Cobri tudo com 2 fatias de queijo prato e coloquei de volta da frigideira, com o queijo virado para baixo. Deixei no fogo alto por alguns minutos, até o queijo ficar bem tostado, e coloquei de volta no prato, com o queijo para cima. Com um pãozinho fatiado tostado na frigideira, quase ficou melhor do que o churrasco!


Mais uma pratinho improvisado para dar conta
das sobras do churrasco e matar a nossa draga!




sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Janta improvisada na casa nova!

Nas últimas semanas, estamos fazendo a maioria das refeições fora de casa. Nos mudamos recentemente e ainda não conseguimos colocar tudo em ordem. Praticamente toda a minha cozinha ainda está empacotada e preparar qualquer coisa é um parto. Acontece que comer fora sai caro e uma hora a fonte seca, então tem que se virar do jeito que dá. Uma saída boa tem sido o bom e velho churrasco, porque é feito fora de casa e não suja quase louça (boa desculpa, não?). Ontem aproveitei umas sobrinhas do churras para fazer o bom e velho mexidão com arroz. Também usei um paio que estava no meu congelador desde a última feijoada. O resultado foi delícia total! Comidinha simples, cheirosa, bem temperada, do jeito que a gente gosta! Não levou nem 1/2 hora pra ficar pronta e só sujou uma panela, uma tábua de corte, uma faca e uma colher de bambu. Tudo de bom! Primeiro piquei 1/2 cebola, 1 paio e 1 bife de picanha em cubos, desfiei grosseiramente 2 drummets de frango e fatiei 1/2 abobrinha em meia lua. Refoguei a cebola em 1 colher de sobremesa de manteiga até começar a ficar transparente e depois acrescentei a mesma quantidade de alho picado (daqueles prontos). Fritei o paio até ficar dourado e juntei a abobrinha. Deixei cozinhar até a abobrinha ficar al dente e misturei cerca de 2 xícaras de arroz pronto. Deixei no fogo por uns 5 minutos. Para finalizar, acrescentei 3 fatias de queijo prato picado e cozinhei mais um pouco em fogo baixo até o queijo derreter. Sinceramente, não repetimos porque não tinha mais. O panceps agradece!

Tudo por uma cominha caseira!



segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Maminha ao molho de mostarda com batatas amassadas e couve rábano refogada

Nunca tinha ouvido falar em couve rábano até o Peter, meu querido padastro, plantar em seu sítio e cozinhar pra gente. O vegetal é rico em vitamina C, antioxidantes, bioflavanóides anti-carcinogênicos e fibras e 100 gramas tem míseras 25 calorias! Tá esperando o que para ir lá comprar e incluir no seu cardápio também? Não tem em qualquer mercado, mas já vi em vendinhas na Liberdade. A única forma de consumir que eu conheço é refogada. Tentei fazer umas duas vezes, mas a bicha ficou dura demais! Eis que semana passada sequestrei um saquinho delas congeladas da geladeira da minha mãe e ela virou parte do meu almoço de hoje, acompanhando uma maminha ao molho de mostarda e batatinhas amassadas. Refoguei 1/4 de uma cebola picada e 2 dentes de alho amassados em um fio de azeite. Juntei cerca de 3 xícaras de couve rábano cortada em meia lua (previamente branqueada), sal, pimenta do reino, ervas de provence secas e xícara de água. Misturei bem e deixei cozinhar por cerca de 15 minutos (até ficarem macias). Nesse meio tempo, cozinhei cerca de 300 gramas de batata bolinha até ficarem bem macias. Escorri, voltei para a panela e amassei com um amassador de batatas (pode ser um garfo, mas não um espremedor, senão vira purê). Acrescentei 1 colher de sopa de manteiga, sal e pimenta do reino e mexi até a manteiga derreter. Próximo: molho de mostarda. No recipiente do mixer, juntei 1 dente de alho, 1 raminho de hortelã, 1 raminho de manjericão, 1/2 xícara de mostarda dijón, 2/3 de xícara de azeite e 1/2 colher de sopa de açúcar mascavo. Bati bem, até tudo virar um creme e reservei. Em uma frigideira média, fritei 1 bife de maminha  (com 1 dedo de espessura, aproximadamente), temperado com sal e pimenta do reino (de novo) em um fio de azeite por cerca de 3 minutos cada lado. Retirei a carne e despejei o molho de mostarda na mesma frigideira. Esquentei em fogo baixo, mexendo com uma espátula e raspando o caldo da carne para agregá-lo ao molho de mostarda. Ficou no fogo uns 3 minutos. Fiz um pratinho bem bonito, com o molho em cima da carne. Fiquei feliz com o resultado!

Nada mal para um almoço de segunda!

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Polenta cremosa com bacon e couve frita

Delicinha essa comida quando os termômetros caem! Faz bonito como prato único e como acompanhamento e é fácil, fácil de fazer. Adaptei um pouco publicada uma receita publicada no site da editora abril e deu super certo! Primeiro, lavei, sequei e cortei um maço de couve manteiga em tiras bem fininhas (chiffonade). Depois, fritei cerca de 1 xícara de bacon bem carnudo picado até ficar bem dourado. Dissolvi 1 xícara de fubá em 725ml de água fria e deixei em fogo médio até engrossar, mexendo de vez em quando. Temperei com sal e reservei. Por último, fritei a couve: em uma frigideira antiaderente bem quente coloquei um fio de azeite e um punhado de couve e fritei rapidamente, mexendo sempre com uma espátula, até algumas tirinhas ficarem douradas. Repeti o procedimento até fritar tudo. Para servir, coloquei 2 conchas pequenas de polenta em um bowl, salpiquei bacon e finalizei com a couve. Posso falar? Ficou uma maravilha!

Que tal aproveitar que os termômetros caíram
e preparar um polenta?


sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Camarão cremoso com suflê de legumes

Estou pra ver uma receita com camarão que fique ruim. Eu sou suspeita, porque para mim basta o camarão temperadinho e salteado. Lembra praia, férias, sol, mar.... acho que todas essas referências deixam o bichinho ainda mais gostoso! Eu usei uns bem pequenos, que comprei numa promoção. Até achei que fossem sumir na preparação, mas fizeram bonito! Temperei 1/2 quilo de camarão pequeno, sem casca e pré cozido, com sal e pimenta do reino. Em uma frigideira funda, refoguei 1 cebola pequena e 2 dentes de alho picados em um fio de azeite e depois acrescentei o camarão. Deixei cozinhar até a água secar e acrescentei 1 xícara de creme de leite, 2 colheres de sopa de Catupiry (super light!) e o suco de um limão. Misturei bem e deixei no fogo mais uns 5 minutos. O suflê eu fiz assim (certa de que não ia dar certo, mas deu): bati no liquidificador 2 ovos, 1/4 de cebola, pimenta do reino, sal, 1 colher de azeite, 2 colheres de sopa farinha de trigo, 1 xícara de parmesão fresco ralado, 1 colher de sobremesa de fermento em pó e um pouco de noz moscada. Em uma tigela, juntei à essa mistura cerca de 2 xícaras de legumes grelhados cortados em cubos que tinham sobrado de um churrasco (pimentão amarelo, pimentão vermelho, abobrinha e berinjela), despejei em dois ramekins pequenos e levei ao forno médio. Tirei cerca de 20 minutos depois, quando estavam fofinhos e douradinhos (até demais...rs) - pena que murcharam depois de um tempo fora do forno. Da próxima vez, também vou reduzir a quantidade de azeite. Na foto da para ver que ficou muito gorduroso. Mas que estava bom, estava!

Com camarão, não tem como errar!

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Drummet de frango com legumes

Quem não gosta de uma comidinha simples, fresquinha e bem feita? Claro que nos deleitamos com pratos diferentes e complexos de vez em quando, a mas comida de verdade, do dia a dia, é simples, como o meu almoço de ontem. Se for rápido, então, melhor ainda! Raras as pessoas tem tempo e disposição para ficar muito tempo na cozinha durante a semana, muito menos na hora do almoço. Usei 4 coxinhas de frango que já comprei temperadas no mercado St. Marché (indico muito! o tempero é bem fresquinho, parece feito em casa). Em uma panela pequena, fritei as coxinhas de todos os lados até ficarem levemente douradas e depois cobri com água. Deixei cozinhar por uns 15-20 minutos, até começarem a ficar macias e a água reduzir pela metade. Foi quando acrescentei 1/2 abobrinha, 1 batata pequena e 1/2 tomate cortados em cubos. Acrescentei mais 1 copo americano de água e deixei cozinhar mais uns 10 minutos. Juntei 1 colher de sobremesa rasa de amido de milho dissolvido em uma concha do caldo da panela, misturei bem, tampei a panela e deixei cozinhar mais um pouco, até o caldo engrossar. Comi o franguinho com arroz integral, lambendo os beiços. Mereceu até uma taça de vinho tinto. Afinal, ninguém é de ferro! rs

Dê de presente para você mesmo um
almocinho caseiro de vez em quando!







segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Quiche de brócolis e ricota

Sinceramente, essa é uma das coisas mais gostosas que eu já comi na minha vida. Daquelas que você come devagarzinho, pra não acabar logo. Já testei alguns tipos de recheio e esse é um dos melhores. Fiz no aniversário do meu marido e foi um sucesso! Não é muito difícil, mas se você não for muito de colocar a mão na massa, ligue para mim que eu entrego a quiche do sabor que você escolher em sua residência (veja as opções em www.crispirinha.com.br). Mas se, como eu, você curte um tête à tête com o fogão, anote aí a receita e faça seus convidados felizes! Em uma tigela grande, misturei 300 gramas de farinha de trigo e 150 gramas de manteiga com a ponta dos dedos, até obter uma textura arenosa. Acrescentei 1 ovo, 50 ml de creme de leite e sal e amassei até formar uma massa homogênea. Envolvi a massa em um filme plástico e deixei na geladeira por 20 minutos. Nesse meio tempo, misturei 3 ovos, 300 ml de creme de leite fresco, 200 gramas de ricota, 1 brócolis ninja, sal, pimenta branca e nóz moscada e reservei. Abri a massa entre dois sacos plásticos (próprios para culinária) e forrei a base de uma forma para quiche com 22 cm. de diâmetro. Despejei a mistura de ovos na forma, salpiquei com cerca de 1 xícara de queijo parmesão e levei ao forno alto até o recheio ficar firme. Tirei a torta do forno e usei o meu maçarico power para gratinar o queijo na superfície da quiche. Felicidade pura!


Bom demais!!!

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Filé de sobrecoxa de frango com parmesão e presunto parma

Quando você quer surpreender, mas não tem muito tempo e nem habilidade na cozinha, esta é a receita! Muito fácil e rápida, usa ingredientes encontrados facilmente na maioria dos supermercados. Tirei do livro Revolução na Cozinha, do nosso querido Jamie Oliver, que é a bíblia para os que procuram preparações simples para o dia a dia! A  receita original pede filé de peito de frango, mas eu usei uns de sobrecoxa lindos e fresquinhos. Comecei tirando o filé de 3 sobrecoxas médias: basta passar a faca em rente ao osso, aos poucos, até ela se soltar completamente e depois dar uma limpadinha básica (tirar restos de gordura, pele e cartilagem). Ralei 30 gramas de parmesão e um pouco de raspas de limão siciliano. Acomodei os filés em uma assadeira pequena e temperei com pimenta do reino, tomilho e as raspas de limão. Reguei com um pouco de azeite, polvilhei o queijo ralado e dispus 2 fatias finas de presunto parma em cima de cada um dos filés. Polvilhei cerca de 1 colher de sopa de tomilho, cobri com um filme plástico e soquei cada um dos filés com o fundo de uma panela. Eles devem ficar com cerca de 1 cm de espessura. Tire o filme plástico e frite em uma frigideira antiaderente com um fio de azeite, com o presunto para baixo. Vire depois de 2  minutos e deixe o outro lado fritar por mais 1 minuto e 1/2. Servi essa maravilha com espinafre ao alho e purê de mandioca. Sem palavras!

Quem disse que o jantar nosso de
cada dia tem que ser sem graça?


terça-feira, 18 de agosto de 2015

Arroz aos quatro queijos e curry

O título deste post era pra ser "Salvando o arroz empapado", mas resolvi substituir por um mais fino. Quem é que abriria um link contendo "arroz empapado" no título (eu não!)? Arroz aos quatro queijos e curry é muito mais charmoso e atraente. E, no final, foi isso que saiu da minha cozinha na noite de hoje. Em uma caçarola média, refoguei 1/4 de pimenta dedo de moça fresca picada, sem sementes, em uma colher de manteiga. Juntei cerca de 2 xícaras de arroz (soltando o "bloco" com as mãos), 1 colher de sopa de iogurte, cerca de 1 xícara de queijo gorgonzola e 1/2 xícara de queijo brie e gouda picados (que já estavam fazendo aniversário na minha geladeira). Misturei bem até os queijos derreterem. Acrescentei 1/2 copo de água quente, 1 colher de café rasa de curry, sal, pimenta branca moída na hora e continuei mexendo. Para finalizar, juntei 1 xícara de queijo mussarela ralado e 1/2 tomate picado em cubos pequenos. A textura ficou parecida com um risoto. Para completar, salpiquei um pouco de orégano seco. Missão cumprida: nada foi jogado fora!

Até que ficou apresentável!

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Pão de minuto

Todo mundo gosta de pão recém saído do forno, mas quem é que tem coragem de colocar a mão na massa no dia a dia? Essa receita é exatamente para aqueles que não têm coragem! Basta misturar todos os ingredientes e por pra assar. Ou algo parecido. É tão fácil que eu fiz hoje de manhã, antes de partir para a labuta. Peneirei todos os ingredientes secos - 4 xícaras de farinha de trigo, 4 colheres de sopa de açúcar e 1 colher de sopa de fermento em pó. Misturei bem a manteiga, abri um buraco no meio da massa e quebrei 4 ovos no meio. Comecei misturando com uma colher de pau e depois, não resisti, fui com as mãos mesmo, adicionando, aos poucos, 1/2 xícara de leite. Sovei bem pouco, apenas para deixar a massa uniforme. Moldei a massa no formato de um pão italiano, rolando-a em uma superfície lisa, e deixei no forno por cerca de 40 minutos. Tirei do forno e me deleitei com o pão quentinho com manteiga e minha xícara de café com leite! Parti para a labuta feliz! 
 


domingo, 26 de julho de 2015

Chilli com carne

Lendo alguns posts antigos, percebi como meu jeito de cozinhar mudou. Se antes lançava mão de temperos prontos e quase desprezava receitas mais complexas, hoje priorizo ingredientes frescos e encaro com o maior prazer pratos mais primorosos, de cozimento lento e preparação cuidadosa. 

O chilli com carne é um exemplo. A receita publicada nos primórdios deste blog é muito diferente daquela que faço hoje, que vou falar agora para você (confira a receita antiga). 

Primeiro, cozinho cerca de 3 xícaras de feijão carioca com sal e folhas de louro até ficar ao dente. Enquanto isso, pico tudo: 1 pimenta dedo de moça, 1 cebola grande, 5 dentes de alho, 1/2 maço de salsinha, 1/2 de coentro e umas 10 folhas de cebolinha. 

Refogo a cebola em um fio de óleo (da última vez usei uma colher de sobremesa de banha) e quando ficar transparente, adiciono o alho e a pimenta. Deixo cozinhar até começarem a dourar e depois adiciono cerca de 1 quilo de carne moída, desfazendo qualquer gomo com as mãos até ficar bem soltinha, e tempero com sal e pimenta do reino. 

Quando a água da carne secar, adiciono as ervas, dois tomates frescos sem pele cortado em cubos, 1 xícara de polpa de tomate (que podem ser substituídos por 1 lata de tomate sem pele), 100 ml de vinho tinto e 1 colher de café de canela em pó. Misturo bem e deixo no fogo por uns 10 minutos ou até começar a ferver, mexendo de vez em quando. 

Junto aos poucos o feijão e cozinho por mais uns 15 minutos, até o caldo engrossar bem, e ajusto o tempero (eu gosto mais apimentadinhho).

Para companhar, geralmente vamos de guacamole, sour cream, alface fatiado fininho e mussarela ralada. Para a guaca, uso 1 abacate comum ou 2 avocados maduros, 1 limão, 1 tomate sem semente picado e umas 2 colheres de coentro picado. É só amassar o abacate com o garfo e misturar os demais ingredientes. 

O sour cream é mais simples ainda: basta misturar cream cheese (iogurte também serve) com limão. Tem gente que usa creme de leite; eu prefiro dispensar. 

Depois, é só preencher suas tortillas (esses ainda não fiz em casa, mas vou tentar) e brindar com Margaritas!


Esse é o meu chilli com carne. Fui adaptando de 
acordo com os ingredientes mais comuns 
e disponíveis. Existem inúmeras receitas, 
escolha a sua!
Tacos, nachos e tortillas, guacamole e sour cream.


sexta-feira, 3 de julho de 2015

Talharim fresco ao molho de carne de panela

Depois de ter visto o post do lindo fettuccine do restaurante Fiore, não resisti e fui correndo para a cozinha fazer a minha própria massa fresca. Meu objetivo de vida é nunca mais comprar um pacote de macarrão industrializado na vida. Ou melhor, consumir uma quantidade menor de produtos industrializados no geral. Primeiro, porque as coisas feitas em casa são muito mais saudáveis. Depois, porque não há satisfação maior no mundo do que ver a comida sair das suas próprias mãos! É uma emoção como quase nenhuma outra, pelo menos para mim! E, ao contrário do que se pensa, não é difícil e nem (muito) demorado. Basta um pouco de disposição e paciência. Quando se cozinha em dupla (ou trio, quarteto, quinteto), então, fica tudo mais fácil e divertido! O meu marido Julio fez o molho: limpou e cortou em cubos cerca de 1 quilo de coxão mole e refogou com 1 colher de manteiga, 2 cebolas médias fatiadas e 4 dentes de alho picados, em uma panela de pressão. Deixou a carne no fogo até todos os lados ficarem dourados, mexendo de vez em quando, e a carne  soltasse bastante água. Completou com cerca de 1/2 litro de água, tampou a panela e deixou no fogo por cerca de 30 minutos. Nesse meio tempo, bateu no liquidificador cerca de 10 tomates e 1 cebola cortados em cubos e misturou tudo na panela de pressão. Deixou mais cerca de 30 minutos com a tampa fechada e depois mais uns 15 com a tampa aberta, apurando. Eu fiz a massa: despejei 2 xícaras de farinha de trigo na bancada da pia (lavada e esterilizada), formando um montinho. Fiz um furo no meio e acrescentei 2 ovos e uma pitada de sal. Misturei com as mãos até a massa começar a se formar e depois fui acrescentando água para dar liga. Sovei até ficar homogênea e lisa (uns 15 minutos). Cortei a massa em 3 pedaços e estiquei cada um deles com a ajuda de uma máquina de macarrão, começando com a espessura maior (número 0) e passando por todas as demais, até chegar na menor (número 4). Depois de esticada, bastou passar a massa na peça de corte da máquina, com abertura média (você pode fazer tudo isso na mão, esticando a massa com um rolo de macarrão e cortando as tiras com a faca). Dispus o macarrão em uma forma e deixei secar, enquanto o molho terminava de apurar. Cozinhei em bastante água fervente com uma colher de sal, até ficar al dente. Escorri o macarrão, interrompendo o cozimento mergulhando-o em água gelada, e coloquei de volta na panela. O Julio completou com o molho. O resultado foi essa belezura aí embaixo. Impagável!

A minha máquina de macarrão é essa. Primeiro você abre a
massa com o rolo inferior, que é liso, e depois usa a parte
superior, que é ranhurada, para cortar as tiras.

Nosso macarrão recém nascido...
e ele bonitão no prato!

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Tarte tatin

Dizem que a famosa torta surgiu devido a um erro em seu preparo, que levou as autoras, as irmãs Tatin, a servi-la de cabeça para baixo. Não só deu certo, como virou um delicioso clássico da culinária francesa! A receita original é de maça, mas pode ser feita com a fruta de sua preferência. E o preparo é bem fácil! Primeiro, fiz a massa: em uma tigela grande, juntei 170 gramas de farinha de trigo e 160 gramas de manteiga sem sal cortada em cubos (em temperatura ambiente) e misturei com as pontas dos dedos, até obter uma textura farinhosa. Adicionei 1 ovo e 2 colheres de água e trabalhei a massa até ficar lisa e homogênea. Moldei em formato de uma bola, embalei com filme plástico e deixei na geladeira por 20 minutos. Nesse meio tempo, fiz a cobertura. Cortei cerca de 1 quilo de maça em quatro pedaços, retirando os cabos e as sementes. Em uma forma untada, espalhei 160 gramas de açúcar (a receita original é com demerara, mas eu usei o branco comum), acomodei as maças e deixei no fogo baixo por cerca de 10 minutos, até caramelizar. Abri a massa e coloquei na forma, cobrindo as maças. Levei ao forno por 30 minutos, até a massa ficar dourada. Tirei do forno e desinformei depois de 10 minutos. Olha como fica linda e brilhante!

Obrigada, irmãs Tatin!

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Frigideira de calabresa defumada

A minha ideia era reproduzir a receita de ragú de linguiça do Jamie Oliver, mas como era tarde e a preparação era meio demorada, decidi resumir. E deu certo! Comecei fatiando um pedaço de panceta bem carnuda  e fritando em uma frigideira grande até ficar bem tostada e quase alcançar o ponto de torresmo. Retirei do fogo e reservei. Na mesma panela, refoguei 1 cebola e 2 tomates grandes cortados grosseiramente, 5 dentes de alhos inteiros e com casca, 3 folhas de louro, 1 ramo de tomilho e algumas folhas de alecrim. Deixei cozinhar por cerca de 15 minutos (até os tomates amolecerem). Reservei esse refogado e fritei 1 linguiça calabresa sem pele e fatiada fina até ficar bem dourada - na mesma panela. Voltei o refogado para a frigideira, temperei com sal e pimenta do reino e deixei no fogo mais uns 5 minutos pra esquentar. Além de ser uma deliciosa e prática opção de prato único, quase não suja louça! Que melhor? Ok, podia ter o mesmo número de calorias que um alface...

Simples, delicioso e...gordo!

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Lombo com batatas bolinha ao forno

Eu amo carne de porco e, na minha opinião, essa é a melhor maneira de preparar um bom lombo. É bem versátil: mudando o acompanhamento e a forma de servir, pode fazer bonito tanto num almoço de domingo com a família, quanto numa happy hour com os amigos. E olha só que simples! Temperei uma peça de 1,5 quilo de lombo com sal, pimenta do reino e limão e reservei. Cortei algumas batatas bolinha em rodelas e reservei também. Em uma panela grande, fritei todos os lados do lombo até ficarem bem dourados (cerca de 5 minutos cada lado). Retirei o lombo da panela, adicionei uma taça de vinho branco e um copo de água e raspei o fundo com uma espátula, soltando os resíduos de carne grudados. Acomodei as batatas em uma assadeira de vidro grande e temperei com sal, pimenta do reino e azeite. Fiz uma pilha com as batatas de um lado da forma e do outro coloquei o lombo, que reguei com o caldo da panela. Levei ao forno até o lombo ficar bem escuro e quase desmanchando (cerca de meia hora), mexendo as batatas de vez em quando. Se você perceber que a carne está ressecando, adicione um pouco mais de água ou vinho. Como era um jantar durante a semana, com a ilustre presença dos meus queridos sogros Carlos e Luiza, servi com uma saladinha e arroz! Mas nada impede que seja um pãozinho!


Miam, miam!!!

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Fraldinha ao vinho e ervas com vegetais

Esse prato cai bem em qualquer ocasião: comidinha rápida durante a semana, jantar caprichado com os amigos, petisquinho de sexta à noite... Basta variar o acompanhamento. Como eu fiz no almoço do feriadão de ontem e não estava a fim de nada muito sério, fiz com vegetais cozidos. Ficou de lamber os beiços! E olha só que fácil! Limpei uma peça de fraldinha e temperei com sal e pimenta do reino. Cortei a peça em 3 pedaços mais ou menos iguais e reservei. Em uma garrafinha, misturei 2 colheres de ervas de provence secas, 1/2 cebola picada, 2 dentes de alho picados, 50 ml de azeite e 100 ml de vinho tinto seco. Tampei a garrafinha e chacoalhei bastante, até o azeite e o vinho misturarem bem, e depois coloquei em uma tigela. Em uma frigideira grande, fritei os pedaços de carne de todos os lados, por 2 minutos cada lado. Ao retirar a carne do fogo, fui colocando na tigela com o molho de vinho. Após fritar todos os pedaços, coloquei tudo de volta na frigideira e deixei cozinhar em fogo alto até o molho reduzir pela metade. Retirei tudo da frigideira e reservei. Na mesma frigideira, coloquei 1 xícara de beringela, 1/2 cebola, 1/2 pimentão vermelho e 1/2 pimentão amarelo picados e 1/2 copo americano de água. Misturei bem, raspando  o fundo da panela com uma espátula de silicone e  incorporando ao molho toda aquela crosta maravilhosa que ficou grudada na frigideira. Adicionei mais 1/2 copo de água e deixei cozinhar com a panela fechada até os vegetais ficarem al dente, mexendo de vez em quando (levou uns 5 minutos). Posso falar? Muito bom! E não tem como sair errado!

Prato super versátil!

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Sopa de cebola

Existem poucas coisas mais aconchegantes do que uma sopinha no inverno. Ok, o inverno ainda não chegou, mas pelo menos a temperatura caiu um pouquinho e deu pra encarar uma bem quentinha ontem. Escolhi a de cebola, pra sair da manjada legumes, carne e macarrão, que vire mexe aparece no menu lá de casa. Achei a preparação meio demorada para uma sopa, mas pelo menos saí na frente porque já tinha o caldo de frango pronto, do risoto da noite anterior. Então, refoguei 4 cebolas cortadas ao meio e fatiadas em 2 colheres de sopa de manteiga (o que acabou sendo muito no final. Uma colher é o suficiente) durante 10 minutos, mexendo de vez em quando. Adicionei 1 colher de farinha de trigo e misturei bem, até a farinha se incorporar bem à cebola. Juntei 1 litro de caldo de frango, 500 ml de água, 500 ml de creme de leite, 1 ramo de tomilho, sal e pimenta do reino e deixei cozinhar durante 30 minutos, em fogo baixo, com a panela fechada. A receita - proveniente de um recorte de uma revista não identificada - pedia para deixar mais 1:30 no fogo mas, convenhamos, ninguém merece. Então, para acelerar o processo, adicionei meio copo americano de leite misturado com um colher de chá de amido de milho. Precisa ver, o caldo engrossa que é uma beleza! Deixei cozinhar por mais uns 30 minutos, até a sopa ficar no ponto ideal e incorporar bem os sabores. Resultado: sopinha saborosa, cremosa e bonita! Mas vale pesquisar ou inventar uma versão mais resumida! Acho não compromete o resultado final.

E quando ela saiu...

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Risoto de paio com couve

É muito gostoso cozinhar intuitivamente, misturar ingredientes e ver no que vai dar (principalmente quando dá certo...rs). Mas não há nada, nada na vida como como seguir uma receita direitinho (o que nem sempre é o meu caso, convenhamos) e ter a certeza de que não vai ter erro! Foi o caso dessa, da Bel Coelho, que eu peguei em uma edição antiga da revista Menu, se não me engano. A receita original era risoto de paio com favas verdes e couve, mas tive que resumi-la um pouco pela falta de disponibilidade de alguns ingredientes. O preparo foi relativamente demorado (principalmente para uma quarta-feira). Foram 2 horas ininterruptas na cozinha, com pausa apenas para dar aquele tapa na bagunça deixada pela fase um antes de partir para a fase dois. Mas valeu a pena cada minuto! Comecei fazendo o caldo de frango (a tal da primeira fase). Descasquei e cortei grosseiramente 3 cenouras médias. Cortei 1 cebola grande ao meio e fritei em uma frigideira antiaderente com a parte plana para baixo, até ficar bem tostada. Em uma panela grande, fritei 2 carcaças de peito de frango em um fio de óleo até todos os lados ficarem dourados. Juntei nessa panela 1/2 cebola (brulée, que é nome técnico da cebola preparada da forma mencionada), as cenouras, 1 ramo de tomilho e umas folhinhas de cebolinha e cobri com água. Deixei 40 minutos no fogo baixo. Esse tempo foi suficiente para eu preparar as coisas para a segunda fase. Fatiei 2 paios verticalmente e depois cada um dos pedaços em fatias bem finas, em forma de meia lua; piquei a outra metade da cebola e dois dentes de alho; ralei 80 gramas de queijo parmesão e cortei uma folha de couve em fatias fininhas (ou chiffonade, tecnicamente falando. To toda toda hoje. Isso que dá fazer receita de chef famosa! rs). Separei, ainda, 100 ml. de vinho branco seco e um ramo de tomilho. E fui para a segunda fase. Primeiro, coei o caldo. Depois, em uma caçarola, fritei o paio em um pouco de azeite e reservei. Na mesma panela, refoguei primeiro o alho e depois a cebola em 1 colher de sopa de manteiga sem sal. Acrescentei 2 xícaras de arroz arbóreo e refoguei por 1 minuto, mexendo sempre. Adicionei o vinho e continuei mexendo, até o vinho evaporar. Juntei o paio e 1 concha de caldo de frango e cozinhei por 20 minutos, adicionando o caldo sempre que o arroz secava. Passados os 20 minutos, acrescentei a couve, o parmesão e mais umas 2 colheres de sopa de manteiga. Temperei com um pouco de sal e pimenta branca e cozinhei por mais uns 5 minutos.  Servi imediatamente, bem quentinho, úmido e fofo. Eu e o Julio parecíamos o Rafeiro, cachorro do Pepe Legal, com seus biscoitos caninos!

Obrigada, Senhor!





quinta-feira, 21 de maio de 2015

Frango cozido na cerveja com polenta

Terça-feira eu e o meu marido trabalhamos em casa e me animei para fazer um almoço gostoso. Minha mãe e minha tia Cecília se juntaram a nós e essa foi uma razão adicional para a inspiração! O prato foi simples e gostoso e deixou todo mundo feliz. Dilui quatro colheres de fubá em 1/2 litro de água fria em um panela, adicionei sal e mexi e até engrossar (em fogo médio). Temperei 4 coxas de frango sem pele com sal, pimenta do reino branca e limão e reservei. Em uma panela de pressão, refoguei 1/2 cebola roxa e 1/2 cebola normal picadas e 3 dentes de alho laminados em um pouco de óleo de milho até começarem a ficar macios. Juntei as coxas de frango de fritei até a superfície começar a ficar dourada. Adicionei 2 latinhas de cerveja de 269 ml, tampei a panela e deixei cozinhar por 30 minutos. Abri a panela, misturei 1/2 copo americano de água com 1 colher de chá de amido de milho e deixei cozinhar por uns 5 minutos, até o molho engrossar. Posso falar? Ficou bom demais! 

Quem não gosta de um almocinho 
caseiro durante a semana?

Férias da cozinha

Estou passando por uma fase que até então achei que fosse impossível acontecer na minha vida: a falta de vontade de cozinhar. A cozinha sempre foi o local para desafogar as mágoas, relaxar de um dia puxado ou simplesmente me divertir. Pensar, escrever, ler e falar sobre comida sempre ocupou grande parte do meu tempo e equilibrar as atividades profissionais e as divagações culinárias sempre foi um problema para mim. Mas, pela primeira vez na minha vida, não tenho tido a mínima vontade de encarar a cozinha ultimamente. Até passa pela minha cabeça uma vez ou outra durante o dia um possível prato para fazer à noite ou o menu do fim de semana. Mas na hora do vamos ver, só de pensar em passar no mercado, organizar e preparar tudo e depois ainda encarar a mega louça, tenho vontade de sair correndo! Pode ser normal e fazer parte do dia a dia da maioria dos mortais mas, acredite, nunca fez do meu. Ao contrário, planejar uma refeição sempre foi o meu maior deleite! Me preparar para receber os amigos no fim de semana então, impagável! Mas não estou me sentindo assim agora e isso, sinceramente, começou a me preocupar. Seria o cansaço, o acúmulo de coisas para fazer e para pensar, a maior exigência no trabalho, a razão desse marasmo culinário? Não sei, talvez seja tudo isso e talvez apenas uma fase. Quer saber? Melhor deixar pra lá e tirar umas férias da cozinha. Afinal, ninguém merece cozinhar sem disposição e sem vontade. O único resultado seria uma comida sem amor, sem cuidado, consequentemente, sem sabor. E isso, ninguém merece! 


Momentos de nostalgia enquanto a inspiração não volta...



segunda-feira, 27 de abril de 2015

Risoto de abobrinha e contra filé

Acredite: esse prato foi feito com dois bifes de contra filé (assados) que sobraram do churrasco do dia anterior e umas abobrinhas que estavam no meu congelador há décadas. Quando comecei a delinear a receita na mente, já previ o fracasso. Mas como não tinha mais nada na mão, fui em frente e, para minha surpresa, deu certo! Deu mais que certo! Ficou parecendo uma produção planejada e fresquinha! Descongelei uma abobrinha inteira cortada em bastonetes grandes deixando alguns minutos em água fervente e cortei em cubos pequenos. Cortei os bifes de contra-filé da mesma forma, dispensando a gordura. Reservei ambos. Refoguei 1/2 cebola picadinha e 1 punhado de alho laminado desidratado em 1 colher cheia de manteiga até ficarem macios e levemente dourados. Juntei 1 caneca cheia de arroz e fui adicionando a água da abobrinha aos pouco e mexendo sempre, até os grãos ficarem al-dente. Acrescentei a abobrinha e a carne, misturei bem e deixei no fogo até esquentarem. Desliguei o fogo, acrescentei mais 1 colher de manteiga e 1 xícara de queijo parmesão e misturei até derreterMinha querida irmã Marina, que nos deu a honra de sua presença naquela noite, aprovou! Eu sou suspeita! rs

Risotinho rápido de abobrinha e contra-filé



quarta-feira, 15 de abril de 2015

Combinado do alemão

Comida alemã em plena terça-feira? Sim, tive a audácia. Mas juro que a culpa não foi minha. Tirei alguns filés de peixe do congelador pela manhã e à noite ainda estavam duros como pedra, o que me obrigou a improvisar com um par de salsichão e outro de kassler (basicamente um bisteca de porco defumada) que estavam bobeando por aí. Para acompanhar, fiz vagens e batatas com cebola. Foi muito fácil! Batata: Cozinhei 3 batatas cortadas em cubos em cerca de 1/2 litro de água até ficarem al dente. Em uma frigideira funda, fritei 2 cebolas médias - cortadas ao meio e fatiadas - em 2 colheres de margarina até ficarem bem douradas, quase torradas. Misturei a batata com a cebola da frigideira e passei para uma tigela. Vagem: na mesma água da batata, ainda fervente, fiz a mesma coisa com a vagem (não sei a quantidade exata, mas cabia espremida em um saco tipo Ziploc pequeno). Na mesma frigideira da batata, refoguei 5 dentes de alho laminados em um pouco de manteiga e quando começaram a ficar dourados, acrescentei a vagem cozida (sem a água), ervas de Provença e um tablete de caldo de legumes dissolvido em água morna. Deixei no fogo mais uns 5 minutos. O kassler e as salsichas eu esquentei rapidamente da bistequeira, até ficarem com aqueles riscos lindos de grelha. Coloquei tudo em um refratário grande, abri uma cerveja escura Paulistânia e agradeci imensamente por uma refeição tão gostosa!


Não é de encher os olhos?

Quero mais!