quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Filé de frango ao molho de lemon pepper

Como você se sente encarando o mesmo filézinho de frango grelhado todos os dias? É desanimador, não é? Como sou incapaz de encarar uma refeição desanimadora, sempre busco soluções criativas para ingredientes simples e numa dessas minhas buscas encontrei essa receita ótima do blog Cozinhando para 2 ou 1. É ideal para o dia a dia - muito rápida e simples, mas não deixa nem um pouco a desejar em termos de sabor. 

Comecei temperando 2 filés de frango com 1 colher de sobremesa de lemon pepper  (que é um tempero pronto feito com raspas de limão granuladas e pimenta do reino moída) e 1 punhado de sal rosa. Fritei os filés dos dois lados, até ficarem douradinhos e, enquanto preparava o molho, levei ao forno baixo para não esfriar. Acrescentei 1 copo americano (200 ml) de leite desnatado na frigideira do frango e misturei com uma espátula, incorporando o tempero e o caldo. Misturei no copo americano 1 colher de sopa de amido de milho com mais 200 ml de leite até se incorporarem completamente (misture bem para não ficar caroços) e depois juntei ao molho da frigideira. Fui adicionando leite e a misturinha de leite com amido de milho aos poucos e misturando até o molho obter a consistência de um creme e eu conseguir a quantidade desejada. Devo ter usado mais uns 200 ml de leite (cerca de 500 ml no total). Despejei o molho em cima do filé de frango e servi com arroz branco e escarola.


Franguinho de todo o dia diferente!

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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Camarão na moranga inesquecível!

Imagina um prato dos deuses, que você não consegue evitar o "huuuuum" a cada garfada! Que você repete 1, 2 vezes e ainda tem vontade de comer mais! Que você fica sonhando com ele no dia seguinte! Esse camarão na moranga que minha mãe preparou ontem provocou isso e muito mais! Juro, uma das coisas mais gostosas que eu já comi na minha vida. E olha que não se trata de nenhuma especialidade da Ritinha - foi a primeira vez que ela o cozinhou (e eu espero que não seja a última!). Ela se inspirou nessa receita do Clube Gourmet Fischer e deu super certo! 
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Se eu te falar que a preparação não é complicada, você acredita? Bom, não é. Requer um pouco de tempo e paciência para tirar a tampa e as sementes da abóbora. O resto é relativamente simples. Então, por que não tentar agora?!

O Peter cortou a tampa e tirou as sementes e a polpa fibrosa de uma abóbora moranga grande, embrulhou com papel alumínio e levou ao forno por cerca de 1 hora. Como não foi suficiente, finalizou o cozimento no microondas - foram necessários mais cerca de 20 minutos. 


 
A estrela do dia!

Nesse meio tempo, minha mamãe fez o molho de camarão.   Ela refogou  1 cebola e 2  dentes de alho picados em  uma colher de sopa de azeite e depois acrescentou os camarões já temperados e 1  xícara de molho de tomate. Deixou cozinhar por cerca de 15 minutos (até começar a ferver e depois mais 5 minutos). Em outro recipiente, misturou 2 colheres de sopa de farinha de trigo em 1/4 de xícara de leite e juntou ao camarão refogado. Temperou com sal e pimenta do reino e deixou cozinhar em fogo baixo por mais 5 minutos, até o creme engrossar. Depois, adicionou 1 lata de creme de leite, 1 1/2 pote de requeijão e um pouco da poupa da abóbora. Por fim, besuntou a parte interna da abóbora com requeijão, despejou o molho de camarão dentro da abóbora, decorou a superfície com (mais!) requeijão e levou ao forno alto por 10 minutos. Antes de servir, salpicou um pouco de cheiro verde em cima do recheio. O resultado foi essa obra de arte aí embaixo. Satisfação garantida!!!


Camarão + abóbora moranga: clássico da culinária
paulistana, não tem como dar errado!


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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Abobrinha recheada com carne moída

Ontem quem foi para a cozinha foi o meu marido, o Julio, para preparar mais uma versão da nossa querida abobrinha (ou seria aboborona?). Dá uma olhada no tamanho da criança na foto abaixo:

Tive que colocar esse deselegante garfo do
lado para vocês terem uma ideia da dimensão...

A versão tamanho família foi recheada com carne moída, assada e gratinada. Para recheá-la foi preciso cerca de 700 gramas de carne! :o 
O Julio começou cortando a abobrinha longitudinalmente e temperando com sal e pimenta do reino. Depois, temperou a carne com sal, pimenta do reino, pimenta caiena, pimenta calabresa e noz moscada (foi criativo!) e refogou em cerca de uma colher de azeite, 2 cebolas médias picadas no mixer e 5 dentes de alho amassados até ficar bem sequinha. Recheou as abobrinhas generosamente com a carne moída refogada, cobriu com bastante muçarela e levou ao forno alto por cerca de 30 minutos, na grelha de cima. Depois, passou para a grelha de baixo, onde ficou mais uns 10 minutos, para gratinar. Deu umas 10 porções...rs Não tente isso em casa, a não ser que tenha uma boa audiência para compatilhar! Ou melhor, tente, mas com uma abobrinha deste mundo! Ficou uma delícia! E o temperinho do Juju fez toda a diferença!

O bom é que a gente não precisa ficar com medo de passar vontade!
Miam!!!


quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Risoto de abobrinha

Olha só, é época de abobrinha e o pé no sítio está carregado! Isso significa que toda semana trazemos quilos delas pra casa. Isso significa que teremos que ser criativos para dar cabo de todas sem enjoar. Isso significa que você a verá bastante por aqui no decorrer da semana! A intenção é usar o ingrediente em diferentes preparações para evitar o desperdício porque o mar não está pra peixe! Mas, ao mesmo tempo, usar a criatividade para que essa época de fartura não fique pra sempre gravado na nossa mente, até chegar ao ponto de não comermos mais abobrinha.  Na última segunda, a passagem da amiga de longa data, Soraya (querida!),  lá em casa foi uma ótima desculpa pra preparar esse risotinho de abobrinha. Você sabe que receita de risoto é praticamente tudo igual. O que muda é o ingrediente usado e como ele será preparado. Eu já postei várias receitas de risoto por aqui (como a de paio com couve, aborbrinha e contra filécamarão ....huuuuummm), mas como em cada uma delas mudei alguma coisa, aqui vai outra receita de risoto! Comecei fazendo um caldo de legumes, colocando 1 cebola picada, 1 cenoura cortada em bastonetes grandes, 3 folhas de alho poró, 2 raminhos de tomilho, 2 dentes de alho inteiros sem casca, 3 ramos de salsinha e 5 bolinhas de pimenta do reino para ferver em 2 litros de água durante 1 hora (comecei cedo!), com a panela destampada. Cortei 1 abobrinha média em cubos pequenos e reservei. Quando o caldo ficou pronto, refoguei 1 cebola pequena e 3 dentes de alho picados em 1 colher de manteiga sem sal e depois acrescentei 500 gramas de arroz arbóreo e deixei fritar, mexendo sempre, por cerca de 5 minutos. A partir daí começou o processo contínuo de colocar líquido aos poucos e mexer, que é a base da preparação do risoto. Primeiro, fiz isso com 350 ml de vinho branco seco. Depois, continuei com um pouco mais de 500 ml do caldo de legumes. Ao mesmo tempo, preparei a abobrinha: em uma frigideira grande, fritei 50 gramas de bacon picado até ficar dourado e depois salteei a abobrinha picada até ficar ficar levemente cozida (a cor escurece um pouco, mas ela continua firme). Quando o grão estava quase no ponto certo, nem cozido e nem cru (al dente), acrescentei a abobrinha e mais cerca de 200 ml de caldo (aos poucos) e continuei mexendo. Para finalizar, coloquei mais 100 ml de caldo e deixei cozinhar mais 5 minutos, sem mexer. Desliguei o fogo e misturei 1 colher de manteiga sem sal e 1 punhado de queijo parmesão fresco ralado. Missão abobrinha 1, check! So, apareça mais! :)

O risoto é sempre uma
ótima opção para receber
 amigos!


sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Frikadellen - hamburguinhos alemães

Eu não sei se essa é a receita original do Frikadellen. O que eu sei é que comia no café da manhã todos os dias em um festival de heavy metal de 4 dias que fui na Alemanha nos idos dos anos 2000. Era um copo de café e um Frikadellen lá pras 8 da matina, quando começava a passagem de som das bandas e poucas almas conseguiam continuar dormindo (como se alguém dormisse at all...rs). Uma hora depois, a dieta já passava a ser chopp e...bom, chopp! Das 10 da manhã à meia noite, dando espaço para uma pizza ou um salsichão no decorrer do dia. Bons tempos! Enfim, quando voltei para o Brasil, resolvi preparar o negócio do meu jeito e essa é a receita que uso desde então. Dizem que o frikadellen também é conhecido como bouletten, aquele bolinho de carne que tem no cardápio de todo restaurante alemão. Eu acho diferente, no mínimo, porque o primeiro é grelhado e esse último, frito em imersão. Mas posso estar enganada. O que importa é que o mini hambúrguer sempre faz sucesso em toda festa alemã que organizo e dessa vez não foi diferente: não sobrou nenhum pra contar a história e muito menos para tirar a foto. Comecei temperando 2 quilos de patinho moído com sal e pimenta do reino. Misturei bem, amassando com as mãos, para que a carne ficasse mais grudadinha. Acrescentei 1 cebola grande ralada, 1 maço de salsinha e 1/2 maço de cebolinha picados - mais ou menos 2 xícaras e 1 xícara, respectivamente. (Essas quantidades servem cerca de 20 pessoas. Para fazer para menos pessoas, basta dividir proporcionalmente ou misturar tudo no olhômetro mesmo). Amassei mais um pouco e fui formando bolinhas pequenas e achantando-as com as mãos pra ficar no formato de um hambúrguer.  O próximo passo foi simplesmente levar à grelha, por cerca de 2 minutos de cada lado. Os acompanhamentos são infinitos: picles, pão, salada de batata, só mostarda, enfim, o que a imaginação e a fome mandarem! 

São ou não de morrer?

Obs.: Devido à impossibilidade de produzir uma foto autoral - por conta da rapidez com que os bolinhos desapareceram da mesa - usei essa publicada pelo usuário Multichill, publicada no Wikimedia Commons, plataforma de compartilhamento de imagens gratuitas do grupo Wikipedia. 

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Kartoffelsalat - salada de batata alemã

Sábado reuni alguns amigos para comemorar a Oktoberfest e a atração da festa foram, claro, as deliciosas comidas típicas! Comprei comida para o dobro de convidados e, pasmem, acabou quase tudo! Teve salsichão, kassler, frikadeller e, claro, salada de batatas. Vou publicar as receitas ao longo da semana para o post não ficar muito longo. A preparação dessa salada de batatas tipicamente alemã é um pouco diferente da nossa e é isso que dá aquele gostinho diferente que a gente não consegue identificar o que é! Mas é bem fácil e dá pra fazer em poucos minutos. Cozinhei 2 quilos de batatas médias descascadas em água e sal até ficarem macias, mas firmes. Sempre tento comprar batatas do mesmo tamanho, para que o cozimento de todas seja uniforme. Cortei as batatas em rodelas e deixei marinando em 300 ml de caldo de carne e 300 ml de vinho branco seco por cerca de 20 minutos (se você não tiver caldo de carne pronto e também não estiver a fim de fazer, substitua pela mesma quantidade de vinho branco). Escorri o líquido e temperei com sal, pimenta do reino branca e azeite (à gosto), 200 ml vinho branco, 1 cebola grande passada no processador e 2 xícaras de cebolinha picada. Geralmente, acrescenta-se pepino em conserva picado, mas como não é todo mundo que gosta, dispensei. Deixei na geladeira por 1 hora, que foi o tempo exato do pessoal começar a chegar. Os acompanhamentos não poderiam ser mais óbvios - e perfeitos - salsichão e chucrute e mostarda! Ein Prosit!

Não precisa de mais nada! Só da cerveja, claro!