Eu sempre amei caipirinha de maracujá, mas degustá-la devidamente com aquele monte de caroçinhos sempre foi um desafio. Se você usa um canudo, as sementes entopem a via e você simplesmente não consegue beber a caipirinha. O mesmo acontece quando você desiste do canudo e toma no bico. Nesse caso, além de a degustação ficar desconfortável, o risco de babadas ocorrerem é grande. Além disso, se feita como as demais caipirinhas, com o socador, o sabor do álcool acaba se sobressaindo ao do maracujá, pois o suco do maracujá fica preso na semente. Há algum tempo, um amigo me ensinou como evitar esses contratempos usando a coqueteleira. Desde então, nunca mais fiz de outro jeito. Como ninguém merece cozinhar - e esperar a comida ficar pronta - a seco, domingo, durante a produção da costela abaixo, fiz duas dessas, da seguinte forma: coloquei dentro da coqueteleira meio maracujá, uma colher de sopa cheia de açúcar, umas quatro pedras grandes de gelo, vodca até quase a altura do gelo. Na hora de chacoalhar a coqueteleira (tampada, óbvio...rs), é bom usar certa força bruta, para todos os ingredientes misturarem bem e a caipirinha ficar bem cremosa. Então, passei essa tarefa ao Julio, que a desempenhou com louvor. De volta às minhas mãos, coei a mistura em um copo, adicionando apenas algumas sementinhas de maracujá (menos de uma colher) e mais uns cubos de gelo diferentes para fazer graça! Ficou assim!
Ficou assim, mas não por muito tempo...
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