segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Escondidinho de ragu de fraldinha e purê de mandioquinha

Ô comidinha boa essa! Tem cara e gosto de comida da vovó! O preparo é bem demorado, por isso o ideal é deixar para aquelas ocasiões onde a menor preocupação é  a pressa. A receita rende bastante! Um quilo de fraldinha e 1 quilo de mandioquinha serve cerca de 8 pessoas (dependendo da fome da galera). Então, convide os amigos, abra uma garrafa de vinho e bora pra cozinha! Cortei em retângulos uma peça de fraldinha de um pouco mais de um quilo, temperei com sal e pimenta do reino e reservei. Cozinhei 1 quilo de mandioquinha com água e sal na panela de pressão (só Deus sabe por quanto tempo - acho que uns 10 minutos depois de pegar pressão). Dourei uma cebola picada em um pouco de azeite e depois acrescentei dois dentes de alho picados, 4 tomates sem pele e sem sementes cortados em cubos, 1 cenoura cortada ao meio e um ramo de orégano fresco. Adicionei um copo americano de água e deixei cozinhar até o tomate derreter, mexendo de vez em quando. Juntei meio copo de vinho tinto seco, 1 ramo de tomilho, 1 ramo de alecrim e 1/2 colher de chá de canela em pó. Misturei bem, até os temperos se encorporarem ao molho, adicionei mais um pouco de água e deixei cozinhar com a panela fechada em fogo baixo. Em uma panela de pressão, dourei bem cada um dos pedaços da fraldinha, acrescentei  o molho e deixei cozinhar por cerca de 20 minutos com a panela aberta e mais uns 40 minutos com a panela fechada. Enquanto o molho cozinhava, fiz o purê de mandioquinha: em vez de amassá-la com o garfo ou com o amassador de batatas, passei em uma peneira com a trama mais aberta. É só ir amassando contra a peneira com a base de uma colher. Depois, foi só montar o escondidinho em um refratário: coloquei o molho na base, cobri com o purê, salpiquei queijo parmesão ralado e levei ao forno por cerca de 10 minutos (ou até o queijo derreter). Agora é só brindar e aproveitar! Bom apetite!

Olha que molho mais bonito!!!
Eis o escondido!

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Janta de microondas

Ontem o meu gás (digo, do botijão) acabou e não tive outra saída a não ser encarar o mal visto eletrodoméstico. E olha que deu certo!!! Em poucos minutos e, melhor, sem sujar nenhuma panela, saíram legumes e bifes acebolados lindos e suculentos. Peguei algumas dicas na internet e lá fui eu (com medo) preparar a janta de microondas. Comecei pelos legumes: coloquei em um saco plástico tipo Zip Loc duas cenouras descascadas e cortadas em bastonetes. Fiz vários furos no saco com um garfo e levei ao microondas em potência alta por 4 minutos. Retirei a cenoura do plástico e fiz o mesmo - com o mesmo saquinho, olha que beleza! - com duas batatas cortadas em cubos grandes e algumas flores de brócolis (separadamente: só batata e só brócolis). Coloquei tudo em um bowl e reservei. Coloquei dois bifes de alcatra temperados em um prato grande e levei ao microondas por 7 minutos (vire na metade do tempo). Retirei os bifes do prato e reservei. Misturei 1 colher de sobremesa de açúcar ao líquido remanescente no prato, coloquei de volta no microondas e deixei cerca um minuto. Passei essa mistura nos bifes e reservei novamente. Adicionei uma cebola fatiada no mesmo prato e cozinhei a cebola com a raspinha do caldo da carne com açúcar por 4 minutos. Etapa final: votei os bifes para o prato e levei ao microondas para esquentar, com a cebola caramelizada, por dois minutos. Os legumes ficaram brilhantes, as cebolas crocantes e o bife coradinho e macio. Tudo isso usando um prato e um saquinho e em menos de 30 minutos. Aprovado!


Parece ou não parece "de verdade"? 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Iniciação à culinária

Quando eu falei que estava fazendo um curso de iniciação à culinária, ninguém entendeu nada. "Pra que?", "Como assim?" e "Ah tá, você, iniciação culinária..." foram os comentários mais comuns. A primeira coisa que eu fiz na vida foi pão na chapa. Foi horrível. Ficaram todos queimados e a cozinha ficou uma fumaceira só. Para salvar a pátria, e o estômago dos presentes, a minha tia Lídia chegou logo depois da catástrofe com várias pizzas e fez a alegria da galera, já preocupada em ter que comer aqueles pães horrorosos. Outro dia no passado, aprendi a fazer arroz. Daí pra frente, comecei a observar a minha mãe cozinhar e acredito que nesse processo tenha começado a tentar me arriscar no fogão. A verdade é que sempre cozinhei de forma bastante intuitiva. Apenas recentemente comecei a seguir receitas e, mesmo assim, errar ou acertar é questão de sorte. Claro que algum conhecimento ajuda, como o tempo de cozimento de determinados alimentos, um ingrediente ou outro que dá um toque especial, a intimidade com os utensílios, etc. Mas nada disso garante o sucesso de um prato. Porque o resultado final não é nada calculado. A gente vai seguindo determinada direção, esperando chegar a determinado lugar, o que nem sempre acontece. Foi justamente por essa razão que decidi fazer o tal curso. É claro que não dá pra usar todas as técnicas profissionais no dia a dia, mas que algumas delas facilitam a vida, ah facilitam! Cortar uma cebola, bem picadinha, sem chorar e sem espalhar tudo pra todo lado em pouco segundos? Revelação do ano, gente! E executar perfeitamente os cortes de legumes, sem trabalho? Fenomenal! As produções foram bem básicas: creme de ervilhas e legumes salteados na primeira aula, arroz feijão, purê e omelete na segunda e filé de frango grelhado, frango à passarinho e frango ensopado ao molho de laranja na terceira, por exemplo. A questão não é o que cozinhar, mas justamente como cozinhar, para garantir um sabor excepcional e uma apresentação impecável. Tudo isso em uma cozinha mega blasterEm alguns momentos, as aulas ficam um pouco cansativas, é verdade. Afinal, são três horas de pé, picando, cortando, fritando, esperando cada grupo terminar seus pratos, um por um, passo por passo. Mas quando você vê tudo prontinho e perfeito, é recompensador! Posso dizer que nunca vou encarar a cozinha da mesma forma. E nem a cebola!

Numa cozinha dessa tudo fica mais fácil!